“Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados,
e venham assim os tempos do refrigério pela presença
do Senhor”. – (Atos, 3:19).
O
I Encontro de irmão em Cristo, realizado na cidade paulista
de Atibaia, no mês de Abril de 2011, foi uma festa espiritual.
Em sua misericórdia, o Senhor nos brindou com momentos
especiais, derramando do Seu amor sobre todos nós, o que
nos fez ficar em estado gracioso, por algum tempo. Muitas coisas
santas aconteceram. Testemunhos, confissões, pedidos de
perdão entre uns e outros, abraços calorosos, choros,
risos e a Santa Palavra: muitas instruções para
a igreja e para os crentes. Jesus, naqueles dias, foi mesmo a
luz de todos nós. Gostaríamos de ficar ali para
sempre, mas tínhamos de voltar à realidade; voltar
ao mundo para trabalhar, para pagar contas, impostos; enfim, à
escravidão a que nós estamos habituados. Mas, viemos
com a promessa do Filho de Deus, de que um dia o mundo será
assim: todos em santa e abençoada alegria, vivendo como
irmãos, para sempre. Amém.
Dentre
as instruções e os alertas recebidos no Encontro,
uma delas nos chamou a atenção: o Espírito
diz que as igrejas estão se esquecendo de dois assuntos,
indispensáveis à salvação e à
presença de Cristo: arrependimento e ressurreição.
Disse o Senhor contra o seu povo: “Arrependei-vos dos vossos
pecados e creiam que EU SOU; para que tenham vida eterna e de
modo algum, conheçam a morte. O povo se fez negligente
para ouvir; diante da verdade, preferiu a mentira”. É
mesmo intrigante, quando ouvimos os discursos pregados nas igrejas,
seja “in loco” ou nos programas televisivos. Raramente
se vêem pastores dizendo às pessoas, para se arrependerem
dos seus pecados e para crerem que existe uma vida do outro lado.
Aquele véu que Moisés colocou sobre o rosto dos
israelitas, parece estar de volta. Não conseguem ver o
fim do que é transitório, mesmo tendo diante de
si o Eterno.
E
qual a causa dessa ilusão e desse descuido? É simples.
O mundo está mergulhado no maligno. O Espírito diz
que o mundo está envolto numa nuvem escura, como aqueles
dias em que, mesmo diante do sol, a tempestade faz tudo se tornar
sombrio. Umas igrejas têm sobre si uma cruz, a cruz do Senhor,
que as protege da tormenta. Noutras, a escuridão está
entrando nas pessoas. E haverá tristeza, morte e choro.
Amém. Parece que não nos damos conta do momento
grave, que vivemos. Não são poucos os que andam
de braços dados com Mamon, o deus das riquezas, o deus
desse mundo. Olhemos para Cristo irmãos, para a Sua cruz
e clamemos, para que o Seu sangue seja sobre nossa cabeça
e nos portais das nossas casas.
Arrepender
dos nossos pecados significa dizer, que não somos nada;
que somos errados e que lamentamos o que até agora fizemos.
Não gostamos disso, porque o mundo nos ensina a sermos
vencedores. Queremos vitória e justamente nas coisas terrenas.
Arrependimento diante de Cristo é sinônimo de derrota
para o mundo. E, por isso, as pessoas não gostam de falar,
que elas mesmas são a causa dos seus males. A Palavra de
Deus ensina em muitas passagens, que a desgraça humana
é produto do pecado e da indiferença das pessoas,
diante de Deus. Busca a Deus vestido de saco e cinza e o Senhor
te será propício. Deixe de acusar o diabo, a inveja,
a macumba e outras bobagens, pela culpa dos teus males. Sim, inveja,
macumba e outras bobagens, elas existem sim. Mas isso, só
faz mal aos maus e nunca aos bons.
Ressurreição
é a vida depois desse lugar. Quer dizer: é a única
saída para a morte. De outro modo, é morte mesmo,
quer dizer: escuridão, solidão, fome, sede, dores,
choro e ranger de dentes. Ou cremos na vida, ou cremos na morte.
Não há meio termo. Mas por que não gostam
de falar da ressurreição? É simples também.
A ressurreição é vida depois do mundo, numa
outra dimensão ou lugar. E, se há mesmo vida do
lado de lá; se essa convicção for tão
real a ponto de fazer o crente vencer o medo da morte, então
Deus existe. Amém. Ora, essa é a promessa: o fim
da morte, do inferno e o prêmio da vida eterna. E, se há
mesmo vida eterna, Deus é verdadeiro. E, se Deus é
verdadeiro, a doutrina do mundo é mentirosa. Então,
o diabo diz que não é bom que o crente seja muito
convicto. Ser mais ou menos convicto, já serve. Crê-se
então em coisas subjetivas: sono depois da morte, ressurreição
no juízo, arrebatamento e outras doutrinas, nada consoladoras.
Irmãos, quando Davi colocou-se diante de Golias, em momento
algum ele pensou na morte. Quando Abraão levou Isaque para
o sacrifício no Moriá, ele creu que o Senhor iria
transformar a morte em vida. E assim foi feito. Como é
que tendo a Jesus Cristo, O VIVO, nós crentes podemos pensar
na morte ou no sono sombrio? Ora irmãos, estamos com isso,
negando a Jesus. Anunciemos a salvação. Anunciemos
o Filho de Deus, como mensageiro da Boa Nova e exortemos a igreja
ao arrependimento, para que todos os pecados sejam perdoados.
E, anunciemos a ressurreição, mas como sendo a vitória
de Cristo sobre a morte e o inferno.
“Eu
sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á,
e entrará, e sairá, e achará pastagens”.
– (João 10:9).
SENHOR:
Eu creio em Ti e na vida do Teu Filho Jesus.
Entrarei,
e encontrarei pastagens verdejantes. Eu creio. E você?
|